A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si.
Existem muitas formas de meditação que são usadas para fins médicos em todo o mundo. A Agência de Pesquisa de Saúde e Qualidade publicou um relatório de 2007 sobre Práticas de Meditação para a Saúde e ofereceu a seguinte definição: Uma forma de treinamento mental que requer tanto acalmar ou esvaziar a mente, e que tem como meta um estado de "observação destacada", em que os praticantes estão conscientes do seu ambiente, mas não envolver-se em pensar sobre isso. Esta teoria da consciência é altamente relevante para o tratamento da dor, especialmente a dor crônica. Isso é porque ela ensina pacientes com dor crônica a desacoplar as vias sensoriais a partir das respostas cognitivas e emocionais à dor, que por sua vez pode resultar em redução da dor.
A prática meditativa pode ser divida em duas formas principais: concentrativa e mindfulness. A primeira envolve o treino da atenção sobre um único foco, como a respiração, a contagem sincronizada à respiração, um mantra ou algum som, entre outros; sempre que houver uma distração, o praticante deve simplesmente retornar sua atenção ao foco. Já a prática de mindfulness é caracterizada pela consciência da experiência do momento presente, com uma atitude de aceitação, em que nenhum tipo de elaboração ou julgamento é utilizado. À medida que estímulos internos ou externos atingem a consciência do praticante, este simplesmente os observa e, assim como surgiram, deixa-os sumir, sem qualquer reflexão.
