sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Serviços de saúde terão que avisar à polícia quando idoso for internado com sinais de agressão


   Quem trabalha no dia a dia com os idosos e conquista a confiança deles se comove e se revolta com o que ouve. “Os idosos são muito maltratados, mas ninguém toma uma atitude”, diz uma mulher.
As denúncias, em geral, são feitas à polícia quando a situação chegou ao limite. Na maioria dos casos, é constrangedor apontar quem é muito próximo. “Quem maltrata o idoso, em geral, são os familiares e aqueles que têm uma responsabilidade profissional com o idoso, que seriam os cuidadores”, afirma o delegado Mário Bernardes Dirienzo.
Nas poucas delegacias especializadas em crimes contra idosos no país, o trabalho é delicado. A polícia precisa da ajuda de assistentes sociais para resolver questões que vão das brigas por dinheiro à agressão de filhos dependentes de drogas.
Além das delegacias, o Disque-Denúncia, com número 181, e o Disque Direitos Humanos, com número 180, podem ser usados por qualquer um que, de forma anônima, queira denunciar maus tratos contra os idosos. Mas essa agora, por lei, será uma obrigação dos serviços públicos e privados de saúde.
A informação terá que ser repassada às secretarias de saúde e também à polícia ou Ministério Público. Mesmo que não houver certeza, apenas a suspeita já deve ser comunicada.
“Vai ter que investigar se aquilo foi uma queda, se ele demonstra estar amedrontado, sensível, em uma situação mais vulnerável, machucado não por uma situação de queda ou por uma situação eventual, mas por maus tratos na rua ou na família”, explica Maria do Rosário, secretária Nacional dos Direitos Humanos.
A lei vai entrar em vigor no fim de outubro.
fonte: g1.globo.com

Praticar ioga diminui sintomas físicos e psicológicos da dor


Pesquisadores canadenses descobriram que a prática de ioga diminui os sintomas físicos e psicológicos das dores crônicas que afetam mulheres com fibromialgia.
A fibromialgia é uma doença que afeta principalmente mulheres e causa dores crônicas, fadiga, rigidez dos músculos, distúrbios do sono, desconforto gastrointestinal, ansiedade e depressão.
Os cientistas, da Universidade de York, avaliaram os efeitos do ioga sobre os níveis de cortisol, já que estudos anteriores demonstraram que mulheres com fibromialgia têm pouca quantidade desse hormônio, o que contribui para a fadiga e sensação de estresse.
Os resultados mostraram que os níveis de cortisol das participantes “aumentaram consideravelmente” após uma sessão de 75 minutos de ioga, repetida duas vezes na semana durante dois meses.

Kathryn Curtis, do Departamento de Psicologia da Universidade e autora do estudo, explica que os níveis de cortisol atingem o nível máximo cerca de 30 minutos após a pessoa despertar, e vai declinando ao longo do da, até a hora de dormir.
- Nas mulheres com fibromialgia, no entanto, a liberação do hormônio é desregulada.
Curtis explica que a hatha ioga, técnica utilizada no estudo, promove relaxamento físico ao diminuir a atividade do sistema nervoso, o que reduz a frequência cardíaca e aumenta o volume de respiração.
Após as sessões de ioga, as voluntárias apontaram, além da redução de dor, alguns benefícios psicológicos. Elas se sentiram menos desamparadas, aceitavam melhor a condição de saúde e tinham melhores expectativas com relação a futuros sintomas.
- A ioga promove esse conceito, de que nós não somos nossos corpos, nossas experiências nem nossas dores. Isso é muito útil para lidarmos com a dor.

Adultos mais velhos precisam de menos sono.


Muito tem se falado sobre a importância da quantidade de horas bem como da qualidade do sono que todos nós precisamos. Em média fala-se em oito horas diárias de descanso. Contudo, a medida que envelhecemos dormir pode ficar mais difícil. Isto pode ser motivo de preocupação com a saúde de todos que possuem distúrbios do sono.
Uma pesquisa, realizada na Inglaterra, demontrou que esta diminuição na quantidade de horas dormidas é normal, pois faz parte da fisiologia natural do envelhecimento. Ou seja, desde que o indivíduo não fique sonolento durante o dia, é natural que ele durma menos quando ficar mais velho.
"O envelhecimento saudável parece estar associado com reduções na duração do sono e da profundidade necessária para manter o estado de alerta durante o dia", disseram os cientistas em um comunicado.
O estudo envolveu 110 adultos saudáveis que não possuíam distúrbios do sono.  Eles passaram por várias rodadas do sono e períodos de vigília em diversas condições, e foram testados para a sonolência durante os períodos de vigília.
Durante a primeira noite com oito horas na cama, a média de tempo de sono por faixa etária foi:

Idade 20-30 anos: 433,5 minutos (7,23 horas) Idade 40-55: 409,9 minutos (6,83 horas)Idade 66-83: 390,4 minutos (6,51 horas). 

 A comparação entre os grupos é interessante. Percebe-se que o grupo de idosos dormiu em média cerca de 20 minutos menos do que o grupo de meia-idade, que por sua vez, dormiu cerca de 23 minutos a menos do que o grupo mais jovem.
Além disso, os participantes também foram avaliados quanto ao tempo que levaram, em média, para iniciar o sono.

Etária 20-30 anos: 8,7 minutos Idade 40-55: 11,7 minutos Idade 66-83: 14,2 minutos  

"A explicação mais parcimoniosa para os nossos resultados é que as pessoas mais velhas precisam de menos sono", disse Elizabeth Klerman do Brigham and Womens Hospital e Harvard Medical School. "É também possível que eles durmam menos, mesmo quando dada a oportunidade para dormir mais por causa de mudanças relacionadas à idade na habilidade para adormecer e permanecer dormindo."

Os especialistas alertam que se uma pessoa se sente sonolenta cronicamente durante o dia ela deve procurar um médico. Mas se você tem seis ou sete horas de sono e se sente bem durante o dia está tudo OK. Entretanto, se voce acha que está bem, mas fica cochilando durante o trabalho ou enquanto assiste TV, então você pode ter algum problema com seu sono.

Ainda sobre a popular "siesta" os pesquisadores lembram que dormir durante o dia pode fazer com que você se sinta mais disposto. Porém, longos cochilos diurnos podem dificultar seu sono à noite. 

Exercícios de ISOSTRETCHING trazem benefícios às pessoas portadoras de fibromialgia



           O método Isostretching foi desenvolvido na França há 30 anos. Trata-se de exercícios posturais globais, com a finalidade de prevenção e correção das alterações músculo-esqueléticas e da postura. 
     A fibromialgia é uma síndrome que provoca dor crônica generalizada, conhecido como tender points (figura abaixo). Sabe-se que o tratamento da fibromialgia é baseado em exercícios. Entretanto, a grande dúvida dos fisioterapeutas é exatamente saber qual a intensidade dos exercícios a ser realizados nessas pessoas. Isso porque a dor pode aumentar após a realização de atividades físicas.
      Por isso, um estudo reuniu mulheres com diagnóstico de fibromialgia. Elas realizaram exercícios em grupo com a técnica de Isostretching duas vezes por semana durante dois meses. As participantes responderam ao “Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia” (QIF) antes e depois do tratamento. O questionário é composto por questões que avaliam a capacidade funcional, situação profissional, sintomas físicos e distúrbios psicológicos.
   Os pesquisadores observaram que houve melhora e/ou manutenção da capacidade funcional de três participantes. O escore de faltas ao trabalho teve redução ou manteve-se igual ao da primeira avaliação. Houve melhora dos sintomas físicos para a maioria das participantes e das condições psicológicas em pelo menos metade do grupo. 
    Além disso, as participantes do estudo relataram que se sentiam mais motivadas para realizar exercícios quando estavam em grupo. Elas sentiram melhora da flexibilidade e diminuição da dor após cinco ou seis sessões de Isostretching.
      Os pesquisadores sugerem que os princípios da técnica do Isostretching foram satisfatórios na medida em que puderam proporcionar manutenção e/ou melhora da qualidade de vida de metade das participantes em curto período de tempo.
   Acredita-se que, como esses exercícios são feitos em posturas com contração da musculatura em isometria, eles facilitam que cada indivíduo perceba até onde ele pode chegar. Ou seja, cada pessoa passa a conhecer  seu próprio corpo e saber até onde pode alongar e fazer força sem gerar dor. 






Tender Points